De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, os mosquitos do “bem” são insetos infectados por uma bactéria que inibe a transmissão das doenças
Os fortalezenses devem ganhar, a partir do próximo ano, outra medida de combate às doenças
transmitidas pelo Aedes Aegypti. A Fundação Oswaldo Cruz está produzindo um mosquito capaz
de reduzir os índices da Dengue, Chikungunya e Zika. Uma medida que deve reduzir
drasticamente os índices das doenças transmitidas pelo Aedes Aegpyti, em Fortaleza, são os
chamados Mosquitos do Bem.
![]() |
| Foto: Flickr/Creative Commons/John Tann |
A estratégia do Ministério da Saúde já está sendo testada na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro,
e deve chegar à capital cearense no próximo ano. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, os
mosquitos do “bem” são insetos infectados por uma bactéria que inibe a transmissão das doenças.
Nos primeiros resultados, a tecnologia reduziu 75% dos casos de chikungunya, em 33 bairros de
Niterói.
O coordenador da Fiocruz do Ceará, Carlille Lavor, explica que a medida deve ser adotada aos
poucos na capital cearense e também em outras cidades do Estado. “Começa com uma pequena
escala, porque é um processo longo. Povoando, substituindo a população do mosquito “natural”
pelo mosquito infectado com a bactéria, então isso não se faz de uma hora pra outra. Começa
com uma pequena escala e vai aumentando até que cubra todo o Ceará e Brasil”.
Os primeiros locais a receber os “Mosquitos do Bem” devem ser definidos pela Secretaria de
Saúde do Estado nos próximos meses. No entanto, no caso do Ceará, Carlille acrescenta que é
preciso adaptar o método para os mosquitos presentes da região. “O que vamos utilizar são os
próprios daqui do Ceará. Porque tem pequenas diferença entre os daqui e os do Rio de Janeiro.
Essas populações vão se diferenciando geneticamente. Vamos adaptar a bactéria ao nosso
mosquito e vai sendo feito essa substituição, trabalhando junto com a população e profissionais de
saúde”.
Além de Fortaleza, as cidades de Foz do Iguaçu, no Paraná, e Manaus, no Amazonas, também
devem receber os mosquitos do bem no próximo ano. De acordo com o Ministério da Saúde, R$
21,7 milhões foram investidos na tecnologia.
Fonte: Tribuna do Ceará
Fonte: Tribuna do Ceará

0 Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do blog IRAPUAN PINHEIRO NOTÍCIAS