Bispo emérito de Iguatu, dom José Mauro Ramalho, é sepultado na catedral de São José

Houve celebração de 22 missas, durante velório, de dois dias.

Catedral ficou lotada na missa de exéquias de dom Mauro Ramalho
Foto: Honório Barbosa
Sob aplausos de centenas de pessoas que lotaram a Catedral de São José, na cidade de Iguatu, o corpo do bispo emérito, dom José Mauro Ramalho de Alarcón e Santiago, 94 anos, foi sepultado na primeira gaveta debaixo do altar principal, às 19h30, desta quarta-feira, 11, logo após a celebração de missa de exéquias, presidida pelo arcebispo de Aracaju, dom João Costa, concelebrada por cinco bispos e dezenas de padres. 

A última missa de corpo presente começou às 17 horas e encerrou o ciclo de 22 celebrações litúrgicas, a cada duas horas, que começou na última segunda-feira, 9, às 23 horas, com a chegada do corpo do bispo emérito em cortejo por ruas da cidade e conduzido em caminhão dos Bombeiros.

O bispo da diocese de Iguatu, dom Édson de Castro Homem, fez a homilia e lembrou da atuação de dom Mauro Ramalho à frente da diocese e da morte de todos e do acerto de contas com Deus. “Aqui a gente vive com máscaras, mas Deus sabe quem somos, conhece os nossos pensamentos, o nosso coração e todos nós vamos morrer um dia e não precisamos ficar abalados porque temos a esperança na vida eterna, no encontro com o Pai”, frisou. “Dom Mauro era um homem muito religioso, de muita oração, de fé e nunca ouvi ninguém falar mal dele”.

O caixão ficou sob um tapete, no chão, no pé do altar durante a celebração da missa, conforme recomenda o rito religioso.

Os bispos das dioceses de Limoeiro do Norte (André  Vital, atual, e o emérito, José Haring), Tianguá (Edmilson Cruz) e de Quixadá (Ângelo Pignoli) participaram da liturgia, mas a Arquidiocese de Fortaleza não enviou representante. Pela manhã, o bipo do diocese do Crato, dom Gilberto Pastana, celebrou missa, mas retornou ao Cariri, em seguida.

O prefeito de Iguatu, Ednaldo Lavor, que decretou feriado nesta quarta-feira em Iguatu, falou ao final da celebração, lembrando as ações realizadas por dom Mauro Ramalho, ao longo de seus 38 anos de episcopado. “Foi um bispo atuante, próximo do povo, e que nos deixa saudade”, pontuou.

Algumas pessoas choraram durante a celebração e emocionadas, aplaudiram fortemente, o momento da condução do caixão dentro da Catedral até a parte detrás do altar, onde foi sepultado.

Fonte: Diário Centro Sul

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