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| Bolsonaro e Abraham Weintraub, segundo ministro da educação do governo Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress |
Na véspera do que se desenha como a primeira grande greve do seu governo,
com manifestações agendadas para amanhã em universidades e escolas de 26
estados e do Distrito Federal, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) determinou hoje
que não haja mais cortes orçamentários no Ministério da Educação (MEC).
A ordem foi passada por telefone ao ministro da pasta, Abraham Weintraub,
nesta tarde. Líderes de quatro siglas reunidas com o presidente no Palácio do
Planalto presenciaram o telefonema e confirmaram a informação ao UOL.
A decisão também foi confirmada à reportagem pelo líder do PSL na Câmara,
Delegado Waldir (PSL-GO).
"O presidente ligou para o ministro na nossa frente e pediu para rever. O
ministro tentou contra-argumentar, mas não tem conversa", afirmou Waldir. O deputado afirmou que não haverá redução em outras pastas para compensar
o dinheiro que não será mais retirado da Educação.
Ainda não se sabe como será feito o anúncio do recuo. Há três possibilidades
aventadas:
- um anúncio de Bolsonaro nas redes sociais
- que o ministro Weintraub fale no plenário da Câmara amanhã
- que o Ministério da Educação convoque uma entrevista coletiva
*Colaborou Ana Carla Bermúdez, do UOL, em São Paulo

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