| São três etapas de vacinação contra o sarampo. Foto: Mauri Melo |
De acordo com o boletim, os registros confirmados da doença, em 2015, ocorreram nas cidades de Aquiraz, Beberibe, Caucaia, Fortaleza, Guaiúba, Itaitinga, Maracanaú e Pacajus. Já os 53 casos suspeitos foram registrados nos municípios de Aquiraz (1), Caucaia (8), Fortaleza (32), Horizonte (2), Itapajé (1), Maranguape (2), Paracuru (1), Pentecoste (1), São Luis do Curu (2) e São Gonçalo do Amarante (3).
O surto do sarampo teve início em dezembro de 2013 e, até agora, registrou 762 casos confirmados no Ceará. Somente em 2014, foram 698 confirmações da doença. Desde o início da incidência da enfermidade no Estado, a Secretaria contabilizou 2.224 casos suspeitos e 1.409 foram descartados.
O município Massapê possui a maior incidência de casos de sarampo por 100 mil habitantes (352,4), seguido por Uruburetama (300,7), Forquilha (80,2), Martinópole (57,4), Senador Sá (56,8), Sobral (43,0) e Meruoca (42,7). A incidência no Estado do Ceará é de 8,7. Dentre os casos confirmados, 27,2% (208/762) são menores de um ano de idade, dentre estes, 35,5% (74/208) são menores de seis meses de idade e 64,4% (134/208) têm entre seis meses e um ano de idade.
Doença
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano de idade, conforme a Sesa.
São considerados casos confirmados da doença os “pacientes com febre, exantema e um ou mais dos seguintes sinais e sintomas – tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite-, sem história vacinal nos últimos 21 dias.”
O único reservatório da doença é o homem, que transmite o sarampo de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Em casos suspeitos, deve-se realizar coleta sanguínea, a partir do início dos sintomas até 28 dias após o aparecimento deles.
Prevenção
Crianças devem receber a vacina do sarampo assim que completam seis meses de vida e, depois, com um ano de idade. Com um ano e três deve ser tomada a terceira dose da vacina, disponível nas Unidades Básicas de Saúde do Estado.
A primeira e a segunda dose, além do sarampo, protegem contra a caxumba e a rubéola. A terceira vacina é a tetra viral, que evita o sarampo, a caxumba, rubéola e também a catapora.
Do O POVO Online
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