Boletim confirma 64 casos de sarampo no Ceará em 2015

Conforme o relatório, 53 casos estão sendo investigados e 245 foram descartados


São três etapas de vacinação contra o sarampo. Foto: Mauri Melo
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) divulgou nesta sexta-feira, 6, mais um boletim epidemiológico sobre o sarampo. Os dados revelam 64 casos confirmados em 2015, contabilizados entre 1º de janeiro até 28 de fevereiro. Conforme o relatório, 53 casos estão sendo investigados e 245 foram descartados.

De acordo com o boletim, os registros confirmados da doença, em 2015, ocorreram nas cidades de Aquiraz, Beberibe, Caucaia, Fortaleza, Guaiúba, Itaitinga, Maracanaú e Pacajus. Já os 53 casos suspeitos foram registrados nos municípios de Aquiraz (1), Caucaia (8), Fortaleza (32), Horizonte (2), Itapajé (1), Maranguape (2), Paracuru (1), Pentecoste (1), São Luis do Curu (2) e São Gonçalo do Amarante (3).

surto do sarampo teve início em dezembro de 2013 e, até agora, registrou 762 casos confirmados no Ceará. Somente em 2014, foram 698 confirmações da doença. Desde o início da incidência da enfermidade no Estado, a Secretaria contabilizou 2.224 casos suspeitos e 1.409 foram descartados.

O município Massapê possui a maior incidência de casos de sarampo por 100 mil habitantes (352,4), seguido por Uruburetama (300,7), Forquilha (80,2), Martinópole (57,4), Senador Sá (56,8), Sobral (43,0) e Meruoca (42,7). A incidência no Estado do Ceará é de 8,7. Dentre os casos confirmados, 27,2% (208/762) são menores de um ano de idade, dentre estes, 35,5% (74/208) são menores de seis meses de idade e 64,4% (134/208) têm entre seis meses e um ano de idade.

Doença

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano de idade, conforme a Sesa.

São considerados casos confirmados da doença os “pacientes com febre, exantema e um ou mais dos seguintes sinais e sintomas – tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite-, sem história vacinal nos últimos 21 dias.”

O único reservatório da doença é o homem, que transmite o sarampo de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Em casos suspeitos, deve-se realizar coleta sanguínea, a partir do início dos sintomas até 28 dias após o aparecimento deles.

Prevenção
Crianças devem receber a vacina do sarampo assim que completam seis meses de vida e, depois, com um ano de idade. Com um ano e três deve ser tomada a terceira dose da vacina, disponível nas Unidades Básicas de Saúde do Estado.

A primeira e a segunda dose, além do sarampo, protegem contra a caxumba e a rubéola. A terceira vacina é a tetra viral, que evita o sarampo, a caxumba, rubéola e também a catapora.

Do O POVO Online

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