| Teste oral de HIV - Foto Divulgação |
A vantagem do exame, apontada pelo Ministério da Saúde, é que,
diferentemente dos testes rápidos já disponíveis, este dispensa a coleta de
sangue. Cerca de 14 mil pessoas já fizeram o teste em um projeto-piloto chamado
Viva Melhor Sabendo, parceria do ministério com 60 organizações da sociedade
civil. A abordagem foi feita nas populações com maior incidência de aids, como
transexuais, homossexuais, pessoas que usam drogas e profissionais do sexo, em
bares, parques e outros locais de concentração LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais
e travestis). Foram distribuídos 140 mil testes, em janeiro, para organizações
não governamentais (ONGs). Entre os testados, 381 deram positivos para vírus da
imunodeficiência humana (HIV, na sigla em inglês).
O governo estima
que das cerca de 750 mil pessoas que vivem com HIV-aids no Brasil, 150 mil não
saibam que são portadoras do vírus. Para o Ministério da Saúde, o número de
testes positivos nas ações das ONGs mostra índice maior em relação aos dados da
população em geral. Enquanto a taxa de prevalência do HIV na
população geral do Brasil é 0,4%, na população de travestis é 12%. Já nos
grupos de transexuais, gays e
profissionais do sexo masculino a prevalência é 5% em média.
Quando o
resultado dá positivo para HIV, a pessoa é encaminhada à rede de serviço de
referência previamente organizada para diagnóstico e tratamento, em cada
município-sede do projeto. Depois de iniciado o tratamento, em até seis meses a
carga viral fica indetectável, o que impede novas transmissões do vírus.
Segundo o
Ministério da Saúde, a população brasileira terá, no carnaval deste ano, 120
milhões de preservativos disponíveis gratuitamente. A ação faz parte
da campanha “Partiu teste”, voltada principalmente para os jovens,
com base no tripé camisinha+teste+medicamento.
(Da Agência Brasil)
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